Cultivar_2_O solo

128 tes, sobressaindo a intervenção em povo- amentos de pinheiro-bravo (conduzindo a regeneração natural em pelo menos 60 000 hectares e combatendo as pragas e doenças que os afetam), em montados de sobreiro e de azinheira (promovendo o rejuvenesci- mento e amelhoria do estado vegetativo em 150 000 hectares) e na reconversão de povo- amentos florestais instalados em condições ecológicas desajustadas (propondo 30 000 hectares reconvertidos até 2020); • Aposta nas redes primárias de defesa con- tra incêndios, com a meta de completar a sua concretização no terreno até 2020, fa- vorecendo as descontinuidades no coberto florestal e na paisagem, desta forma au- mentando a resistência do território à pro- gressão dos incêndios; • Apoio à criação e funcionamento de cen- tros de competência para as principais filei- ras de base florestal (incluindo a fileira do pinheiro-bravo, do sobreiro e da cortiça e do pinheiro-manso e do pinhão), reforçan- do a incorporação do conhecimento cientí- fico no dia-a-dia da gestão florestal; • Promoção da utilização dos produtos flo- restais no âmbito da Economia Verde e da Construção Sustentável (por exemplo atra- vés da promoção do uso de produtos flores- tais na área da contratação pública), assim valorizando esses produtos e criando con- dições para tornar rentável e atrativa a ges- tão profissional dos espaços florestais; • Apoio à constituição de organizações de comercialização de produtos florestais, re- forçando a participação dos proprietários e gestores florestais nas cadeias de valor dos produtos que comercializam. A atualização da Estratégia Nacional para as Florestas teve sempre como referência próxima o novo Programa de Desenvolvimento Rural 2020, garantindo não só o alinhamento com esta medi- da de política essencial para a concretização dos objetivos e metas que propõe, mas também com outros instrumentos de financiamento de que o país disporá na próxima década. Algumas ações estão já a ser executadas – fo- ram assinados os protocolos para a criação de 3 centros de Competências (sobreiro e cortiça, pi- nheiro manso e pinhão, e pinheiro bravo) e os aspetos relativos à fiscalidade foram também já previstos no pacote relativo à “fiscalidade verde”. Relativamente à avaliação da ENF é previs- ta a sua realização quinquenalmente, avaliando o progresso alcançado quanto à implementação das ações e identificando a necessidade de atuali- zação ou de revisão da Estratégia, em função dos resultados da sua implementação e das alterações de contexto que se verificarem.

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