Cultivar_2_O solo

105 Ano Internacional dos Solos Direção-Geral de Agricultura e do Desenvolvimento Rural (DGADR) O solo é umcomponente essencial dos recursos da terra e um pilar fundamental para o desenvol- vimento agrícola e a sustentabilidade ecológica, sendo um recurso natural e insubstituível e uma re- serva da biodiversidade. Base para a produção de alimentos, combustível e de fibra, bem como para muitos serviços ecológicos críticos, sendo um sis- tema vivo complexo, dinâmico, variando a sua ap- tidão e potencialidade. Os solos necessitam de ser reconhecidos e va- lorizados não só pelas suas capacidades produ- tivas, mas também pela sua contribuição para a regulação e interações essenciais à vida humana, ao equilíbrio e manutenção dos serviços dos ecos- sistemas, com implicações nomeadamente nos ciclos da água e do carbono e uma função chave no fornecimento de água potável, de resiliência aos fenómenos de seca e de desertificação, incon- tornáveis no ordenamento do território e na eco- nomia rural. Os solos podem ser afetados e também con- tribuir para o combate aos efeitos das alterações climáticas, dado que a vida animal e vegetal de- pende do ciclo primário de nutrientes, sendo a maior fonte de carbono terrestre. A sua gestão sustentável contribui de forma eficaz para a mi- tigação das alterações climáticas através do se- questro de carbono e da redução das emissões de gases com efeito de estufa, bem como em relação aos processos de desertificação como elemento chave do desenvolvimento vegetativo e dos ecos- sistemas associados. Os solos como fonte de matéria-prima, de- sempenham um papel determinante nos sistemas de produção, como parte integrante dos proces- sos produtivos, constituem a base para um de- senvolvimento sustentável, nomeadamente para a agricultura, para as funções dos ecossistemas sustentáculo da atividade económica e da vida humana sendo um elemento chave para uma po- lítica de segurança alimentar. Dado tratar-se dum recurso não renovável, a sua degradação, devida a uma utilização e práticas de gestão não sustenta- das, bem como a fenómenos climáticos extremos, resultantes de vários fatores, sociais, económicos

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