Cultivar_3_Alimentação sustentável e saudávell

43 Comércio Internacional do Complexo Agroflorestal e Pescas Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) 1. Enquadramento O Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta as estatísticas de comércio internacional sob dife- rentes nomenclaturas, Nomenclatura Combinada (NC), Classificação por Grandes Categorias Econó- micas (CGCE) ou Classificação estatística dos pro- dutos por atividade (CPA), e domínios estatísticos, Contas Nacionais ou Estatísticas do Comércio Inter- nacional. No que se refere aos sectores agroflorestais, não é possível chegar a agregados exatamente equivalen- tes através das várias fontes (ver anexo metodoló- gico), embora isso não coloque em causa as prin- cipais ilações que se podem tirar a partir de cada uma das bases de informação utilizadas. A opção pelas várias fontes prende-se sobretudo com o objeto da análise (análise sectorial ou por produto, análise exclusiva de variáveis de comér- cio internacional ou da sua relação com variáveis macroeconómicas como o VAB, as produções sec- toriais ou o PIB) e com o desfasamento temporal que se quer ter entre o momento da análise e a data a que se referem os dados. Nesta publicação, ir-se-á estudar o comércio inter- nacional de bens e serviços das componentes do complexo agroflorestal e pescas (CAFP), através de indicadores anuais que dão a visão global das dinâmicas observadas nos últimos 15 anos e dos principais produtos que mais contribuíram para as evoluções verificadas, utilizando as várias fontes disponíveis e adequadas a cada situação. Em par- ticular, utilizou-se a informação disponibilizada em setembro de 2015 relativa às Contas Nacionais. 2. Resumo • O complexo agroflorestal e das pescas tem um papel importante no comércio internacional da economia portuguesa, representando, em 2014, 14,2% dos valores das exportações e 15,8% dos valores das importações. • Entre 2000 e 2014 as exportações do CAFP cresce- ram a uma taxa de variação média anual de 5,3% enquanto as importações cresceram a 2,9%. Em particular, no complexo alimentar as exporta- ções evoluíram a um ritmo de 8% ao ano, com destaque para a agricultura, com 10,8%, mesmo

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