Cultivar_3_Alimentação sustentável e saudávell

Programa Operacional de Sanidade Florestal – Síntese e Execução 117 senta um quadro de responsabilidades e respetivas entidades, cometendo a responsabilidade da coor- denação ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. e à Direção-Geral de Alimenta- ção e Veterinária. Com o POSF, Portugal dispõe de uma estratégia de operacionalização das ações de prevenção e con- trolo dos agentes bióticos nocivos, com definição de metodologias de deteção, de monitorização e de controlo e, com o estabelecimento de planos de atuação (contingência, ação ou controlo) espe- cíficos para cada um dos grupos de agentes bióti- cos nocivos tipificados, segundo a sua classificação como organismos de quarentena ou não quaren- tena. São ainda elencadas as principais linhas de inves- tigação e de experimentação na área da fitossa- nidade florestal, definindo-se áreas prioritárias de intervenção relevantes para as diversas fileiras. Face à dinâmica permanente dos agentes bióticos nocivos e à possibilidade da sua dispersão a nível mundial, o POSF assegura a existência e divulga- ção de informação clara e objetiva, sobre os vários agentes bióticos nocivos, procedimentos de pros- peção, monitorização e de controlo, assim como a promoção da formação e da sensibilização a gru- pos específicos. O POSF considera também a existência de um sis- tema de gestão de informação de fitossanidade florestal, que pretende ser um instrumento para a tomada de decisão ao nível do planeamento, da gestão e da proteção fitossanitária, permitindo o acesso a informação atualizada e georreferen- ciada sobre o estado fitossanitário da floresta por- tuguesa, a identificação de zonas e espécies vulne- ráveis e o conhecimento sobre o impacte da ação dos agentes bióticos nocivos nos ecossistemas flo- restais, de forma a possibilitar a execução de ações de prevenção e controlo. O POSF prevê ainda a existência do Grupo de Acom- panhamento de Sanidade Florestal (GASF), estru- tura que integra representantes da Sociedade Civil e da Administração Pública, sob a qual foram cria- dos diversos grupos de trabalho (GT) e que visa acompanhar o processo de planeamento das medi- das enquadradas no POSF, proceder à avaliação da sua implementação, propor estratégias de atuação e rever o programa, quando justificado. A possibilidade da atribuição de apoios públicos a ações destinadas à proteção da floresta contra GASF • GT do eucaliptal • GT do pinhal bravo • GT do pinhal manso • GT do castanheiro • GT do montado • GT de investigação e grupos operacionais • GT das medidas de apoio a fitossanidade É coordenado pelo ICNF, I.P. e integra entidades representativas da Socie- dade Ovil e da Administração Pública nas suas diferentes áreas e domínios Acompanha a implementação das medidas enquadradas pelo POSF, discutindo e avaliando anualmente o avanço das medidas previstas vs executadas, à escala nacional e local Assegura que existe um planeamento político e operacional consis- tente, que salvaguarda os interesses dos agentes do setor e de Por- tugal em termos de proteção fitossanitária Propõe novas estratégias de atuação, sempre que necessário.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0OTkw