CULTIVAR 1 - Volatilidade dos Mercados Agrícolas

48 Quadro 1 – Produção e comércio mundial de milho – 2014/15P P: 11.500 E: - I: 1.500 P: 6.850 E: 2.500 I: - P: 28.450 E: 18.000 I: - P: 11.500 E: 2.500 I: - P: 361.091 E: 44.500 I: 650 P: 74.160 E: 2.500 I: 8.000 P: 215.500 E: - I: 2.500 P: - E: P: 23.200 E: - I: 10.900 P: - E: - I: 7.500 P: 22.500 E: 2.500 I - I: 9.600 P: - E: - I: 15.400 P: 75.000 E: 22.000 I: - : - P: 23.000 E: 13.500 I: - P: 13.500 E: 2.000 I: - Fonte: USDA/FAS – Grain: World Markets andTrade, Feb 15 tores mais condicionantes da evolução dos merca- dos. Com efeito, somos sistemática e diariamente bombardeados com informação, em tempo real, sobre o comportamento dos mercados, desde bo- letins diários de cotações em bolsas de mercadori- as a notações de evolução de culturas ou colheitas um pouco por todo o mundo, passando pelos re- latórios estatísticos de produção ou de comércio emitidos pelas agências governamentais especiali- zadas. Neste âmbito, a falta de estatísticas ou a sua manipulação propositada por parte dos estados grandes produtores e/ou exportadores têm servi- do propósitos menos claros, no sentido de induzir a formação dos preços de acordo com os seus inte- resses específicos.  A concentração das operações comerciais O comércio mundial de milho encontra-se, hoje, dominado por meia dúzia de grandes com- panhias multinacionais, algumas delas com in- teresses diretos na produção, cuja estratégia de negócio nem sempre tem correspondência direta com a maior ou menor necessidade de gestão de fluxos físicos de produto. O comércio mundial de milho representa pou- co mais de 10% da produção global. Quatro paí- ses (EstadosUnidos daAmérica, Brasil Argentina e Ucrânia) pesam mais de oitenta por cento nas exportações mundiais de milho. O consumo de milho, tal como o da generalida- de dos cereais é, esmagadoramente, local e regio- nal. Somente a ocorrência de significativas quebras de produção ou a situação de países cronicamente importadores, por insuficiência de produção face aos consumos (Japão, México, Coreia doSul, União Euro- peia ou Egito, por exemplo) “animam” osmercados. No entanto, são estas transações que influenci- amdecisivamente a orientação das cotações, já que, basicamente, os países exportamos seus excedentes, ou seja, tudo o que ultrapassa a procura interna.  Os efeitos da globalização no comércio mundial de milho  O acesso à informação O acesso imediato à informação que as novas tecnologias nos proporcionam tem sido um dos fa-

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