Cultivar_6_Comercio Internacioanl

71 2.000 milhões de euros de exportações em 2020, um objetivo para o setor das Frutas, Legumes e Flores de enorme importância e permite um aumento do poder negocial aos produtores. O principal mercado de exportação para o sector das FLF, contínua a ser o mercado espanhol repre- sentando, em 2015, 28,5% do valor das exportações com 352 milhões de euros. França, e Reino Unido ocupam o 2.º e 3.º lugar respetivamente. Há no entanto mercados de proximidade que podem ganhar uma maior importância para os pro- dutos portugueses. 2015 (dados preliminares) Países de Destino "Valor (1000 EUR)" % Espanha 352 300 28,8% França 152 772 12,5% Reino Unido 119 476 9,8% Países Baixos 108 743 8,9% Alemanha 79 745 6,5% Bélgica 57 965 4,7% Polónia 46 850 3,8% Brasil 44 704 3,7% Angola 41 916 3,4% Itália 40 293 3,3% Japão 27 444 2,2% Cabo Verde 14 343 1,2% Arábia Saudita 13 438 1,1% Estados Unidos 12 847 1,0% Suécia 9 828 0,8% Irlanda 9 793 0,8% Suíça 7 280 0,6% Rússia, Federação da 6 501 0,5% Omã 6 022 0,5% Canadá 5 878 0,5% Outros países 65 544 5,4% TOTAL 1 223 684 100% Omaior importador de frutas e legumes da Europa é o mercado Alemão e está a apenas a 36 ou 48 horas de distância. A Alemanha era o nono país no valor das exportações portuguesas em 2014 e passou para um importante quinto lugar, em 2015, repre- sentando 6,5% das exportações com 80 milhões de euros. É previsível que com o aumento das quanti- dades seja um mercado que ganhará importância nos próximos anos. O tomate transformado, as framboesas, as peras rochas, as couves, as cenouras e as batatas foram alguns dos produtos mais exportados para este mercado. São mais de 80 milhões de consumidores com forte poder de compra. No entanto o mercado carac- teriza-se por uma enorme concorrência entre as cadeias “ hard-discount ” com preços baixos e muito competitivos. O consumidor alemão é muito atento e orientado para o valor dos produtos. Estas cadeias de “ hard-discount ” (LIDL, ALDI, NETTO e outras) têm aumentado fortemente as campanhas de marketing a fim de manter a sua muito elevada quota de mercado na distribuição na Alemanha. As marcas próprias e brancas crescem a grande velo- cidade dificultando a vida aos produtores. Investir em promoção e marketing O consumidor final só está disponível para valori- zar mais um produto se conhecer as suas caracterís- ticas diferenciadoras. Não podemos querer vender um produto indiferenciado com um preço acima do valor de mercado apenas porque estamos convic- tos que é melhor. Para tornar esta perceção possível ao consumidor final é necessária uma estratégia de promoção e comunicação agressiva, desempenhando a marca um papel fundamental. A marca é o garante da repetição da compra por parte do consumidor. A marca é a nossa “cara” perante o consumidor final. Os hortofrutícolas portugueses têm que se tornar mais conhecidos por parte do consumidor final, nas geografias mundiais chave, e é necessário colocar a promoção na agenda dos administradores.

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