Cultivar_6_Comercio Internacioanl

Comércio Internacional do Complexo Agroflorestal e Pescas 81 O comércio internacional da economia portu- guesa , no período 2000-2015, caracterizou-se por um crescimento, quer das exportações quer das importações (média anual de 4,7% das exporta- ções e 2,3% das importações), traduzindo-se numa melhoria significativa do saldo comercial, em parti- cular nos últimos cinco anos, tendo nos três últimos anos registado superavit comercial. O CAFP deu um importante contributo para esta evolução, registando, no período em análise, um crescimento médio anual, em valor, de 5,3% nas exportações e 3%. Dentro do complexo alimentar, destaca-se, no período 2000-2015, o dinamismo das exportações da agricultura (10,7%, média anual) e das IABT (7,5%, média anual), a crescerem a um ritmo supe- rior ao das respetivas importações (2,7% e 3,7%, respetivamente). Em termos de importância no comércio internacio- nal de bens e serviços da economia, o CAFP repre- senta, em 2015, cerca de 16,0% e 14,4%, respetiva- mente, do valor das importações e das exportações portuguesas (ver quadro 2). Dentro do CAFP, são a agricultura e as IABT que assumem o maior peso nas importações (12,6%, no conjunto), e as IABT e as indústrias florestais as principais exportadoras (respetivamente com um peso de 7,2% e de 5,5% no total). Em termos de evolução, tem-se verifi- cado desde 2000 o aumento da importância do CAFP quer nas importações quer nas exportações da economia. Como podemos verificar no gráfico 1, no período 2011-2015, o défice comercial do CAFP reduziu-se significativamente, com a melhoria do saldo comer- cial alimentar e florestal. 2000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014E 2015E Agricultura (1) IMP 3,6 3,6 3,7 3,7 3,7 4,0 4,2 4,2 3,7 3,8 EXP 0,6 0,9 1,0 1,3 1,2 1,1 1,2 1,1 1,3 1,3 Pesca (2) IMP 0,2 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 EXP 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2 0,3 0,3 Ind. Alimentares Bebidas e Tabaco (3) IMP 7,2 7,6 7,7 8,9 8,3 8,9 9,1 9,3 8,8 8,8 EXP 4,9 5,9 6,5 7,0 6,7 6,7 6,8 7,1 7,2 7,2 Silvicultura (4) IMP 0,5 0,3 0,3 0,2 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,3 EXP 0,2 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 Indústrias Florestais (5) IMP 2,9 2,7 2,5 2,6 2,6 2,6 2,4 2,4 2,5 2,5 EXP 7,3 5,7 5,4 5,6 6,0 5,6 5,5 5,4 5,3 5,5 Sector Primário (6=1+2+4) IMP 4,3 4,2 4,3 4,4 4,4 4,8 4,9 5,0 4,5 4,6 EXP 1,0 1,4 1,6 1,7 1,7 1,6 1,6 1,5 1,7 1,7 Complexo Agroalimentar (7=1+3) IMP 10,8 11,1 11,4 12,6 12,0 13,0 13,3 13,5 12,5 12,6 EXP 5,4 6,8 7,5 8,3 8,0 7,9 8,0 8,2 8,5 8,5 Complexo Alimentar (8=1+2+3) IMP 11,0 11,5 11,7 13,1 12,4 13,4 13,7 13,9 13,0 13,1 EXP 5,7 7,0 7,8 8,6 8,3 8,2 8,2 8,4 8,7 8,8 Complexo Florestal (9=4+5) IMP 3,4 3,0 2,7 2,9 2,9 2,9 2,7 2,8 2,9 2,9 EXP 7,5 5,9 5,7 5,7 6,1 5,8 5,6 5,6 5,5 5,6 Complexo Agro Florestal e Pescas (8+9) IMP 14,4 14,4 14,4 16,0 15,3 16,2 16,4 16,7 15,8 16,0 EXP 13,2 12,9 13,5 14,4 14,4 14,0 13,9 14,0 14,2 14,4 Quadro 2: Importância do comércio Agroflorestal e Pescas no Comércio Internacional (Economia – bens e serviços) – preços correntes (%) E- dados estimados Fonte: GPP, a partir de Contas Nacionais, INE (Base 2011) Data de versão dos dados: março de 2016

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