Cultivar_5_Economia da agua

Nota de Abertura 51 Explorações de Regadio e de Sequeiro: produtividade da terra Para a realização da comparação entre explorações de regadio e de sequeiro, utilizaram-se indicado- res que permitem avaliar a produtividade destes tipos de explorações, tendo presente as diferenças entre as várias classes de dimensão física. Classificação empírica das explorações Quando o peso da superfície irrigável na SAU, excluindo o pousio, é superior a 40%, em cada um dos sete anos de presença na amostra, a exploração é considerada de regadio; caso contrário, de sequeiro. A exploração foi classificada na tipologia que representa a maior parte dos anos na amostra. A fonte de informação disponível que melhor se adequa a este tipo de comparações é a base de dados da RICA (http://www.gpp.pt/rica/ ). Uma vez que na amostra RICA a unidade de análise, ou seja, a uni- dade para a qual se consegue obter resultados económicos, é a exploração agrícola e não a ativi- dade, como seria desejável, foi necessário proceder-se á classificação das explorações quanto ao seu regime, explorações de regadio ou de sequeiro, para posteriormente ser possível a sua comparação. Para esse efeito, e tendo por base uma amostra constante de sete anos de explorações da amostra RICA, totalizando 873 observações (323 classificadas como explorações de regadio e 550 de sequeiro), realizou-se uma classificação em explorações de regadio e de sequeiro. Para se comparar os dois regimes quanto à produtividade dos solos considerou-se o indicador Valor Acrescentado Bruto a preços de mercado por ha de SAU por classe de dimensão física das explorações

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