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Estatísticas agroambientais na União Europeia e em Portugal, no contexto do Pacto Ecológico Europeu 77 GEE em 12,6%, correspondente a mais 7,6 milhões de toneladas de CO 2 eq., embora as emissões do setor agrícola tenham diminuído 3,8%. A relação entre a taxa de variação média das emis- sões totais de GEE e as emissões de GEE por unidade de PIB apurada em 2019, posiciona Portugal no pri- meiro quadrante a par do Chipre, os únicos dois EM com registo de aumento de emissões de GEE e com um rácio de emissões de GEE/unidade de PIB supe- riores à média da UE27. De referir que os outros três EM que apresentam aumentos de emissões de GEE, Figura 5.4 – Variação média anual das emissões totais de GEE (1990-2019) e emissões de GEE por unidade de PIB (2019) nos EM da UE27 Fonte: Eurostat encontram-se no segundo qua- drante por apresentarem um rácio de emissões por unidade de PIB inferior à média da UE27. O quarto quadrante é o que apresenta mais EM, refletindo um decréscimo do total das emissões de GEE, mas um rácio de emissões de GEE por unidade de PIB superior à média a UE27. Conclusões O sistema de informação esta- tística disponibiliza indicadores agroambientais que, direta- mente ou sob a forma de proxys, permitem a monitorização de algumas metas dos domínios de intervenção do Pacto Ecológico Europeu. É fundamental que as recomen- dações emanadas destas estra- tégias sejam materializadas em metas por Estado-Membro, de forma a evitar o livre arbítrio e o enviesamento da análise de desempe- nho, designadamente a definição do ponto de parti- da e a formulação dos indicadores a considerar. Tendo em conta que a implementação do Pacto Eco- lógico Europeu e amonitorização das suasmetas são uma prioridade da UE, sugere-se que a metodologia e a transmissão dos resultados sejam atribuídas ao Sistema Estatístico Europeu, de forma a garantir aos cidadãos uma informação de qualidade e compará- vel entre EM. Este texto foi baseado em publicações e destaques doINE. publicações e destaques do INE. m do